terça-feira, 30 de setembro de 2008

AMOR depois do casamento !?

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Um Amigo (casado) colocou-me uma questão muito simples e directa, "O que acontece ao Amor depois do casamento" ?!

Não poderei opinar sobre algú que não vivi nem vivo no momento por isso eu próprio me questiono.

Evolui!?

Torna-se mais forte!?

Vai morrendo?!

O que muda nesse passo que é dado!?

Gostaria das vossas opiniões....

12 comentários:

Maga disse...

Se já existia verdadeiramente amor antes do casamento....este tende a crescer, a consolidar-se e a ser mais maduro após o casamento e o decorrer do mesmo.

Muita gente continua a olhar para o casamento como se fosse o maior "assassino" dos casos "amorosos efervescentes".....

Na minha opinião, o casamento é o amadurecimento e o assumir de um verdadeiro amor.

Anónimo disse...

Depende de como o vivemos, julgo eu.

Obrigada pela presença.
volte sempre :)
grande beijinho

Anónimo disse...

Qdo se casa com alguem que se ama de verdade acho que a relaçao fortalece e so tende a melhorar. Essa pessoa vai ser nossa companhia de bons e maus momentos e qto melhores forem as conversas, a desinibiçao em tds os assuntos e mta confiança... dá para ser dakeles casais de "velhotes" a passearem de maos dadas (é o meu sonho ter uma relaçao assim)
bjocas
blog giro ;)

Bombocaa disse...

Não faço ideia..mas eu acredito que nada dura pr sempre...até o amor acaba e passa a outra coisa
:)


kissinho

Maga disse...

É triste ler respostas com a tua bomboca :( !!!! é triste quando percebo que quase ninguém acredita no verdadeiro sentido do amor...e o que significa verdadeiramente amar alguém.....!!!!!

Quando se ama verdadeiramente....é para sempre....o resto são "negocios da carne"!!!

Bombocaa disse...

Moi:
Foi pedida uma opinão eu dei a minha...não passa disso mesmo, de uma opinião...há que saber respeitar as opiniões dos outros.

Anónimo disse...

Despedir-me da vida de solteiro não foi tarefa fácil. Deixar para trás a liberdade de fazer o que bem queria, na hora e com quem quiser, liberdade esta conquistada, normalmente, à custa de rupturas nem sempre harmônicas com os pais, parece, à primeira vista, uma completa estupidez. Lembro-me claramente dessa reflexão no momento em que pensei mais seriamente que havia chegado minha hora de casar. Eu estava há quase um tempo sem namorar e, de repente, aconteceu. Lá estava eu, completamente apaixonado e pronto para iniciar uma parceria de verdade.

Trocar uma vida sem compromissos e, portanto, sem grandes responsabilidades, por uma vida compartilhada, interdependente e, por pressuposto, baseada numa espécie de negociação permanente de espaços e limites, só pode acontecer se acreditarmos que os benefícios serão maiores que os custos. Ninguém parte para o casamento sem apostar nesta tese. O problema é que, nem sempre, ela se mostra verdadeira. Isso porque um casamento feliz não é algo que dependa apenas de uma equação matemática. A razão é um de seus alicerces, mas a inteligência emocional é o que vai construir ou não uma relação duradoura.

Mas... e o amor, onde ele entra nessa história?

Pessoalmente, não acredito que o amor seja uma espécie de estágio avançado ou evolução da paixão. Por ser formada de impulso e desejo, o fim da paixão só pode ser trágico. Tanto é que o sentimento mais próximo dela não é o amor, mas o ódio, que pega uma carona nos “ups and downs” da paixão e, de repente, sem um motivo muito concreto, simplesmente irrompe, varrendo qualquer traço de afetividade para dar espaço para a mágoa e o rancor.

Nenhuma paixão é, portanto, capaz de estruturar uma parceria a longo prazo, mas ela é a fagulha necessária para que dois seres se encontrem. A paixão propicia a experiência inicial que pode ou não levar a uma relação de maior profundidade, como o casamento.

Mas... o que? Não há paixão no casamento??? Eu diria que não há mais a paixão-fagulha que toma as pessoas de assalto. Há outra espécie de energia, que também se alimenta do desejo, como a paixão, mas que não se move mais colada na angústia e na ansiedade. O casamento, conforme vai se aprofundando, vai aquietando a ansiedade, mostrando para as pessoas que o tempo da pressa já passou. O casamento instala o tempo da convivência, que precisa ser saboreada com calma, posto que conviver ou “viver com” outra pessoa só se torna algo possível quando cada um respeita o tempo do outro. O amor, que é o querer bem, torna a convivência saborosa. E a convivência, que se faz mais saborosa a cada nova descoberta, também ajuda a fortalecer o amor.

O casamento, aqui compreendido simplesmente como uma união consciente e estável entre dois seres humanos, é algo biologicamente natural. As pessoas precisam se juntar para fazer e criar filhos e, assim, cumprir com sua missão de perpetuar a espécie humana. Essa união pode prosseguir desse ponto ou recomeçar, com o casal inicial se recombinando com outras pessoas. Qualquer que seja a escolha, o que todos queremos é caminhar pela vida em boa companhia. E o casamento é uma das maneiras para chegar lá, uma maneira difícil, polêmica, às vezes, dolorosa, mas que também oferece uma riqueza tão grande de aprendizados que, mesmo quando não dá certo, ele transpira vida, muita vida.

Anónimo disse...

Amor?

Paulo Lontro disse...

Fenix o que se passa com o amor depois do casamento não tem nada a ver com a instituição casamento, tem apenas e só a ver com as pessoas que se casaram.

Desnuda disse...

As 4 operações aritméticas: somar, subtrair, multiplicar e dividir.

Xinha disse...

Concordo com a Desnuda... nem mais, nem menos !!! :D


Xi-coração

Unknown disse...

Creio que não existe o antes e o depois... pelo menos para aqueles que vêm o casamento como um passo na relação e não como um objectivo...

Mas falo sem conhecimento de causa por isso, vai daí, estou terrivelmente enganada...